sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Coisas da vida

Fazia-se banco de urgência num dos chuvosos dias de Fevereiro, noite calma, sem grandes alaridos. Bate à porta uma figura daquelas que só visto. O indivíduo que apresentava por volta dos seus 25 anos dirige-se imediatamente ao doutor, com grande vontade de fazer boa figura. "Boas Noites Xô Doutor" - falou a figura, à qual faltava apenas o palitinho no dente. Perguntou-se, como é habitual, qual era a razão de estar, às 4 da manhã, numa urgência de um hospital. A figura encontrava-se agora sentada e respondeu: "Xô Doutor anda aqui com uma pontada na parte de trás dos pulmões, ando muito mole, com sono e não tenho grande vontade de comer... Ah e já agora, só a título de curiosidade, fumo AX (nada de relevante portanto). Não sei que se passa comigo."

Uma frase passou pelas mentes de cada uma das pessoas daquela sala (à excepção da do dito cujo onde como está claro nunca se passa nada): "Se calhar, mas só se calhar, deixar a droga dá jeito... Mas é só uma ideia..."

Resta referir que se trata de um facto verídico.
Ainda dizem que não há imbecis em Portugal.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A estupidez não compensa

Todos os dias vejo o mesmo tipo de notícia no telejornal: "Estava eu muito bem a fugir da polícia e a dar tiros, e quando me apanham sou agredido violentamente.". 
Penso que esta gente é apenas incompreendida, pois é completamente injusto a polícia abordar violentamente pessoas que estão muito bem, na sua vidinha a assaltar, matar ou a fazer qualquer outra coisa contra a lei. Há um programa que costuma dar na FOX Crime chamado "Cops" que retrata basicamente a vida de vários polícias no serviço e é fantástica a calma que muita gente tem ao dizer a um polícia coisas do tipo "eu não fazia ideia que esta arma, e toda esta droga estava no meu bolso!" ou "desculpe sr polícia, não vos vi a perseguirem-me durante estas 2 horas a alta velocidade e com as sirenes e pirilampos ligados e o helicóptero no ar.". Dito isto, só posso aconselhar todos aqueles que estão a pensar fazer qualquer coisa que a polícia não ache muita piada: não façam isso, ainda se vão magoar... comam antes uma peça de fruta ou assim que dizem que não faz tão mal.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Vamos falecer (ou então parece que não)

Caros aleatórios, no outro dia cheguei onde ninguém chegou. Muitos tentaram, mas falharam, e eu sem qualquer esforço, consegui. Eu descobri... a cura para a morte! A cura para a morte é o uso regular de ténis, sandálias, chinelos, enfim, uma grande panóplia de calçado, excepto... botas. E porquê? Perguntam vocês. Porque ao que parece, quando morremos, batemos a bota. Agora pergunto-me, e se não usarmos a dita bota? Não morremos. Claro que isto só funciona para os portugueses, pois são os únicos que batem a bota. Os ingleses e americanos por exemplo pontapeiam o balde (kick the bucket), sendo assim, a cura para estes é simplesmente manter-se afastado de baldes. Eu ainda estive para dizer para simplesmente não pontapearem baldes, mas ainda tropeçavam num e pronto, lá faleciam eles. Assim, é preferível simplesmente estarem atentos e afastarem-se de todo e qualquer balde que encontrarem. Estando assim espalhada a notícia da cura para esta maleita que, parecendo que não, não facilita nada a vida das pessoas (porque estão, vá lá, mortas) fico ansiosamente à espera do Nobel da Medicina.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Modernices

Ouvi no outro dia uma expressão deveras hmmm, como direi... estúpida. 
A cena era algo de banal. Tratava-se de uma conversa entre dois jovens, na qual um deles não estava a achar piada, por uma razão ou por outra, à conversa. Ora o dito cujo de repente, e aparentando algum desconforto, sai-se com isto: "Olha, vai ver se estou online!"
Reparem na profundidade do argumento, no toque requintado de sofisticação. 
Se formos ao fundo da questão podemos ver a evolução relativamente ao obsoleto "Vai lá ver se estou ali na esquina!". Todos sabemos que hoje em dia não há esquinas, os cantos são todos redondos, caindo, assim, esta expressão em desuso.
De qualquer maneira não acho esta nova expressão particularmente feliz. Não é algo raro, nos dias de hoje, deixar o msn ligado todo o dia, mesmo não estando à frente do computador (conhecendo o autor vários exemplos deste facto). Tal acontecimento vem tornar esta expressão em algo estúpido, desprovido de sentido prático. 
Para comprovar esta teoria basta apenas referenciar que a dita expressão foi retirada de um diálogo da série Morangos com Açucar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O problema dos Kiwis

No outro dia deparei-me com uma temática interessante. Discutia-se a palavra kiwi, aquele fruto esquesito que segundo alguns tem capacidades milagrosas. Mais especificamente discutia-se como se deve pronunciar a palavra. Se devemos "aportuguesar" e dizer "Quivi" ou manter a maneira mais internacional e falar em "Kiui". Acho toda esta discussão fascinante, não tanto pela troca de argumentos mas porque ainda ninguém se lembrou de ir perguntar ao belo do pássaro a sua humilde opinião (sim porque o nome do fruto advem das parecenças entre os ditos cujos). Isso sim seria inteligente. Provavelmente o pássaro responderia-nos com um Zé António, ou Cremilda no caso de uma pássara.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O acaso de pé dado com o aleatório

Mais uma vez as boas vindas, desta feita dadas por mim. 
Se estão neste momento a ler estas linhas dever-se-á, provávelmente ao acaso. Sim, porque estarem neste momento a ler isto é tão aleatório como passear de calções cor-de-rosa num final de tarde chuvoso, chuva essa constituída não por água mas por sapos (sim, primeira referência aleatória a um filme, também ele aleatório). E mais... não só é completamente aleatório vocês estarem neste momento a ler isto como é, também,  revelador de uma imensa falta de ocupação. 
Para terminar basta apenas dizer que todas estas informações foram completamente aleatórias e desprovidas de bom senso, uma vez que estarem aqui não revela inevitávelmente que não tenham nada para fazer, apesar de ser bastante provável. Os mais atentos repararam com certeza noutra incoerência. Estarem aqui não é de todo obra do acaso, dado que, provavelmente, foram incutidos a isso pelos autores deste blog.

27 esquerda amarelo

Bom vindos jovens aspirantes a aleatórios (sim, porque profissionais somos nós) a este espaço de aleatoriades aleatórias. Aqui vai-se falar de tudo e de nada, de muita e pouca coisa. Enfim, se ainda não perceberam, não faço ideia do que é que se vai falar aqui.  Devo avisar desde já que sou ligeiramente palerma, portanto nunca se deverá levar a sério o que eu escrever. Fica por aqui a minha primeira participação neste nosso espaço, e esperem ansiosamente (ou não) pela próxima. 

Até à próxima aleatoriedade.